Para garantir o bom funcionamento de um hospital, é necessário realizar inúmeros serviços que, embora sejam desconhecidos pelo público externo, são cruciais para garantir a assertividade dos equipamentos. No nosso primeiro post do quadro #FlashbackFriday, vamos relembrar um pouco a live sobre “Indicadores de Engenharia Clínica: quais são e como estabelecer?”, com Carolina Bastos (Gerente de Operações do Grupo EBEM/TECSAÚDE) e Ricardo Reis (Coordenador do GT de Engenharia Clínica da ANAHP e Gerente de Qualidade e Segurança do Grupo Santa Joana).
A Engenharia Clínica é um dos setores que reúne serviços responsáveis por avaliar a vida útil dos equipamentos médico-hospitalares, além de medir o custo de manutenção e fornecer o suporte necessário à equipe de saúde na hora de utilizá-los. Essas ações podem parecer simples ao olhar leigo, porém são essenciais para mitigar irregularidades e construir uma estratégia mais completa para a instituição.
Quer saber a respeito da Engenharia Clínica e como os indicadores são desenvolvidos? Continue lendo e surpreenda-se!
O que são os indicadores de Engenharia Clínica?
Segundo Carolina Bastos, indicadores são ferramentas indispensáveis utilizadas para gerenciar processos organizacionais, além de quantificar o desempenho de determinada atividade através de métricas estipuladas a partir de dados históricos e análise de mercado, como na realização de benchmarking.
Na Engenharia Clínica, os indicadores são extremamente significativos para a tomada de decisões por serem baseados em fatos, índices e dados. Com indicadores, é possível estabelecer uma meta para a sua organização com muito mais segurança, já que ela terá o papel de mensurar o quanto o resultado obtido está perto ou longe do resultado esperado.
Quais são eles?
Primeiramente, é válido salientar que existem vários tipos de indicadores e que, antes de definir um, é muito importante identificar as necessidades que o seu Hospital deseja suprir, afirma Carolina Bastos. Nesse texto, vamos abordar alguns dos indicadores que são mais comuns em uma Engenharia Clínica.
Um dos indicadores mais importante é o que analisa o número de solicitações de reparo, pois, a partir dele, é possível identificar qual a frequência que um determinado serviço é solicitado em um determinado período de tempo.
Outro indicador crucial é o que verifica a produtividade dos colaboradores. Apesar da produtividade ter um significado amplo, pode-se verificar esse índice através de uma taxa entre o número de Ordens de Serviços concluídas e a quantidade de técnicos que realizam a atividade.
Por último, mas não menos importante, vamos abordar o indicador que analisa o custo da manutenção. Através dele, é possível observar se o equipamento já apresentou muitas falhas, além de verificar se é mais válido investir em mais uma corretiva ou em um novo equipamento.
Como estabelecer os indicadores?
Como falado acima, os indicadores de Engenharia Clínica variam de acordo com as necessidades a serem supridas pela organização, porém o objetivo final é o mesmo: fornecer o melhor diagnóstico possível sobre os equipamentos médico-hospitalares e mensurar a qualidade das atividades desempenhadas em um determinado espaço de tempo.
Sendo assim, nenhum indicador é definitivo. Isto é, eles podem (e devem) ser modificados ao longo do tempo para serem assertivos à realidade atual da instituição. Segundo Ricardo Reis, as metas devem ser desafiadoras e realistas, o que corrobora a utilização de indicadores para mostrar o melhor caminho para atingir determinado objetivo. Uma meta de 100%, por exemplo, pode até ser alcançada, mas é preciso considerar que imprevistos acontecem e que é preciso estar preparado para tal.
Com os indicadores, a instituição de saúde trabalha por meio da melhoria contínua, buscando ter processos cada vez mais estruturados.
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A EBEM/TECSAÚDE compõe o maior grupo de Engenharia Clínica do país, com mais de 160 clientes distribuídos pelo país, fornecendo e desenvolvendo soluções personalizadas de acordo com a realidade de cada Instituição de Saúde.
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